quarta-feira, 27 de julho de 2016

O DEUS YAHWEH É O SENHOR DE TODAS AS NAÇÕES

Quando Abraão foi chamado por Deus para deixar sua terra idólatra ele recebeu promessas maravilhosas, promessas essas que se estendem até hoje para nós cristãos. Deus declarou que todas as nações deveriam se abençoadas por meio dele. O verbo “abençoar” implica tanto uma ação reflexiva quanto passiva do verbo (Gn 12:1-3; 28:14). Israel deveria ser um canal de benção para as outras nações e elas deveriam considerar Israel como modelo para que fossem abençoados. Assim como uma candeia deve ser colocada em lugar alto para que sua luz brilhe, o povo de Deus estava no monte Sião para brilhar sobre as nações e abençoá-las.

Aqueles que abençoassem Abraão seriam abençoados e aqueles que não o reconhecesse como um servo modelo, escolhido por Deus e viessem amaldiçoa-lo esses também seriam amaldiçoadas. O castigo que muitas nações sofreram foi por causa de sua rejeição a Deus.

O Senhor havia garantido a Abraão que a maldição sobreviria àqueles que ridicularizassem, rejeitassem e se opusessem à sua descendência.
Israel não deveria seguir os costumes das nações ao seu redor, pois ela era uma nação santa, separada. O problema é que Israel se misturou com outras nações, realizando casamentos e vivendo em paz com elas. Deixaram de ser modelo, e seguiram seus deuses pagãos. Deus usou as nações vizinhas para disciplinar Israel, porém, estas nações também violaram os três mandatos criacionais do Senhor. O Mandato Cultural, Social e Espiritual (Veja aqui o significado detalhado destes mandatos).

O Mandato Espiritual tem a ver com o relacionamento que Deus estabeleceu com o homem.
O mandato Social é referente ao casamento e família.
O mandato Cultural é a ordem que Deus estabeleceu para o homem dominar e cultivar a terra, o trabalho (Gn 1:28; 2:17).

As nações do mundo hoje têm desprezado os mandatos social e espiritual, mas ao exercerem o cultural, elas violam também este mandato ao negar Deus como Rei no universo.

A França hoje tem sido o país que mais tem sofrido com ataques terroristas. E qual foi o lema principal da revolução Francesa em 1.789, uma das raízes do modernismo? “Nenhum Deus, Nenhum Senhor”. Uma nação que declarou explicitamente que não queria se relacionar com o Deus Yahweh (Mandato Espiritual).

A Assíria, no Antigo Testamento era uma nação de origem semítica. Sua capital era Nínive. A Assíria foi o agente de Deus para castigar Israel, porém, eles foram além daquilo que Deus havia requerido deles (Is 10:5,12). Eles trataram o povo de Deus de forma desumana. Homens eram açoitados na presença de seus filhos, olhos eram arrancados, ganchos eram colocados no nariz e amarrados com cordões finos a uma corda mais grossa. Este era o método assírio de tratar seus cativos. Parece nos lembrar de uma “nação” que hoje que tem tratado de forma cruel seus prisioneiros, principalmente cristãos, o Islamismo. É por isso que o profeta Jonas não desejava que os assírios se arrependessem.

A Assíria do pondo de vista cultural, era uma nação desenvolvida.
A questão é que, do ponto de vista cultural vemos muitas nações desenvolvidas hoje, porém, estão se desenvolvendo longe da presença do Deus vivo e verdadeiro. Do pondo de vista social, vemos que as famílias estão para se acabar devido a inversão de valores das sociedades do mundo. E do ponto de vista espiritual vemos países que se declaram cristãos, porém, ainda continuam a adorar seus ídolos e imagens de escultura e ao mesmo tempo dizem adorar ao Senhor, como é o caso do Brasil. Essa religiosidade retêm a preeminência de Cristo e divide sua glória com falsos deuses feitos por mãos humanas.

Esse método custou caro para Israel. Exatamente a Assíria foi a nação que Deus usou para disciplinar seu povo. Por causa de seu culto misto, esse povo também se tornou uma raça mista. Foram deportados, e logo em seguida a Assíria trouxe para Samaria outros povos de diversas etnias (2 Reis 17).

Foi Deus quem levantou as nações para serem suas servas, Ele não as deixará impunes por suas idolatrias, imoralidade, cobiça e seus atos perversos e impiedosos de caráter militar, social e cultural. Serão disciplinadas com rigor. Mas, seu plano redentor inclui essas nações. Cidadãos de todos os países sobre os quais o Senhor levou seus profetas no Antigo Testamento como: Arã, Arábia, Etiópia e Pute, Egito, Tiro, Assíria, Elão, Babilônia, Pérsia-Média e Grécia, e ainda tem levado por meio de sua igreja hoje, serão unidas para adorar ao único Deus vivo e verdadeiro.
Estamos aqui para ser um canal de benção, e não maldição! Que a luz de Cristo brilhe por meio de nós as pessoas ao nosso redor.

“Muitas nações virão, dizendo: "Venham, subamos ao monte do Senhor, ao templo do Deus de Jacó. Ele nos ensinará os seus caminhos, para que andemos nas suas veredas". Pois a lei virá de Sião, a palavra do Senhor, de Jerusalém. Ele julgará entre muitos povos e resolverá contendas entre nações poderosas e distantes. Das suas espadas, farão arados, e das suas lanças, foices. Nenhuma nação erguerá a espada contra outra, e não aprenderão mais a guerra”
(Miquéias 4:2,3; Is 2:3,4)

quinta-feira, 7 de julho de 2016

A obra da Criação Parte III



Por que Deus criou o mundo? O que motivou o Deus Triúno a criá-lo? Deus criou, se revelou e se fez conhecido porque foi seu desejo fazer assim. O pecado não esteve presente quando Deus criou o mundo, Ele não foi motivado pela graça para criar e se revelar. Deus fez aquilo que ele poderia amar, como de fato amou (Jo 3:16). Deus movido por bondade e amor, também foi motivado a relacionar-se com os outros, Deus queria comunhão, um relacionamento íntimo, bom e amoroso. “Quando Deus criou e se revelou, Ele entrou em comunhão e exerceu senhorio porque quis, e porque também desejava ser adorado e servido” (Van Groningen - Criação e Consumação Vol. 1). Deus foi motivado a criar e a se revelar para que aspectos do seu ser e caráter pudessem ser apreendidos e ele fosse adorado (Sl 90:17; 96:6,9). O desejo de Deus é que seu nome seja glorificado (Jo 17:1,5; Ef 1:12; Is 43:7).
1º Dia: “A terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas. Disse Deus: haja luz. E houve luz. Viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz dia, e às trevas noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro” (Gn 1:2-5).  
Essa luz no ponto de vista da física é radiação eletromagnética. A radiação infravermelha como o calor, foram criadas no primeiro dia. Portanto, havia calor em forma de radiação eletromagnética. O que explica a existência de água líquida (Adauto Lourenço – Gênesis 1&2)
2º Dia: “E disse Deus: haja um firmamento no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. Fez, pois, Deus o firmamento, e separou as águas que estavam debaixo do firmamento das que estavam por cima do firmamento. E assim foi. Chamou Deus ao firmamento céu. E foi a tarde e a manhã, o dia segundo” (Gn 1:6-8).  
O que Deus faz no segundo dia é a separação das águas. Ela já existia no primeiro dia.  O que foi criado (‘asah) no segundo dia foi o firmamento. Este verbo indica que o firmamento foi criado de algo que já existia. “Conheço um homem em Cristo que há catorze anos, foi arrebatado ao terceiro céu. Se foi no corpo ou fora do corpo, não sei; Deus o sabe” (2 Co 12:2). O primeiro céu é o das criaturas que voam (Gn 1:20). O segundo céu é onde encontramos os corpos celestes, como o sol, a Lua e as estrelas. Esse céu é o que chamamos de espaço sideral. O terceiro céu é o que as Escrituras chamam de “Pararaíso”. Somente aqueles que morrem em Cristo vão para este lugar.
3º Dia: “E disse Deus: Ajuntem-se num só lugar as águas que estão debaixo do céu, e apareça o elemento seco. E assim foi. Chamou Deus ao elemento seco terra, e ao ajuntamento das águas mares. E viu Deus que isso era bom. E disse Deus: Produza a terra relva, ervas que dêem semente, e árvores frutíferas que, segundo as suas espécies, dêem fruto que tenha em si a sua semente, sobre a terra. E assim foi. A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo as suas espécies, e árvores que davam fruto que tinha em si a sua semente, segundo as suas espécies. E viu Deus que isso era bom. E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro” (Gn 1:9-13).  
Deus ordena que as águas se ajuntem num só lugar e que a porção seca apareça. Agora o planeta Terra tem uma atmosfera, uma única porção seca (Pangeia) e um único oceano (Pantalassa). Deus não fez todas as plantas de uma única espécie. Ele cria muitas plantas segundo as suas espécies. Nenhuma planta havia sinais de imperfeição ou inutilidade, isso só aconteceu depois da queda do homem (Hb 6:8). A partir daí a terra passou a produzir espinhos e ervas daninhas e outras mais. O homem se alimentava de toda a planta que produzia semente e toda árvore que dava frutos com semente (Gn 1:29). Depois da queda ele passou a se alimentar também das plantas do campo. Se as plantas precisam de luz para o processo de fotossíntese, como seria possível sua existência, sendo que o sol somente foi criado no quarto dia? Téofilo, bispo de Antioquia (181 A.D) disse que “plantas e sementes foram criadas antes das estrelas para que Deus não seja colocado de lado pelos filósofos, o que veio depois não pode ser causa daquilo que veio antes”. 
Tudo o que Deus criou é mantido por ele (At 17:28). Nada foi criado para existir sem ele. No entanto a luz já havia sido criada no primeiro dia. Os corpos celestes não. Agora tudo está preparado para que haja vida no planeta. Faltam ainda três dias, até lá!

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