terça-feira, 18 de março de 2014

Aprendendo a exercer o perfeito amor de Cristo



Este estudo tem por objetivo mostrar a triste realidade vivida em nossos dias, evidenciando o principal problema do homem no seu convívio familiar, trabalho, escola e igreja. Os mandamentos do Senhor estão sendo negligenciados devido aos interesses pessoais de muitos líderes eclesiásticos e seus liderados, e por conseqüência disso, acabam subestimando vidas e cidades inteiras colocando empecilhos grotescos para não obedecerem à ordem de Cristo de “fazer discípulos de todas as nações” (Mt 28:19). Este tipo de comportamento tem prejudicado muito o evangelho, pois tem colaborado com o reino parasita de Satanás, o deus deste século, que quer a todo custo cegar o entendimento de muitos para que a luz do evangelho não resplandeça, mas que fique encoberto, retendo a glória de Cristo (2 Co 4:4). Veremos a seguir 4 lições importantes que não podemos deixar de aprender com a Bíblia e que infelizmente, em alguns aspectos, ficaram esquecidas na igreja.

1) A VINGANÇA PESSOAL: Jesus quando proferiu suas palavras no sermão do monte, ele se opôs as interpretações equivocadas dos hipócritas que usavam da palavra de Deus como desculpa para defenderem seus próprios ideais.  Uma delas foi sobre a “Vingança Pessoal”. Em Mateus 5:38-41, vemos Jesus ensinando sobre a lex talionis (Lei da Taliação ou Retaliação: “olho por olho, dente por dente”), ele dizia que esta lei jamais deveria ser empregada para fins de vingança pessoal (Levítico 24:19-21; Deuteronômio 19:14-21). A intenção desta lei vem sendo mal interpretada popularmente como injusta e cruel, quando na verdade essa lei era uma expressão da justiça e compaixão de Deus, pois ajudava a conter exatamente a vingança pessoal, sem esta lei os mais fortes aniquilariam rapidamente os mais fracos apenas por uma simples ofensa. O propósito desta lei era não permitir uma punição excessiva, e sim, um castigo adequado ao crime cometido, as penalidades deveriam ser aplicadas de acordo com a ofensa. Este princípio judicial enfatizava a equidade.

"O rei que julga os pobres com eqüidade firmará o seu trono para sempre" (Pv 29:14). "O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; cetro de eqüidade é o cetro do teu reino" (Sl 45:6).

2) O FALSO TESTEMUNHO: A lei de Israel exigia que houvesse duas ou três testemunhas para determinar a culpa de uma pessoa acusada (Dt 19:15). Este princípio foi aplicado na igreja do Novo Testamento (Mt 18:16, 2 Co 13:1; 1 Tm 5:19). Infelizmente este princípio não tem sido aplicado em várias igrejas no presente, alguns por não conhecerem a palavra de Deus e outros por negligência, devido ao motivo citado no tópico anterior. Trata-se de uma questão pessoal, onde o acusado não tem voz nenhuma, nem condições de se defender de tais acusações, e o acusador que tem voz ativa devido ao seu “cargo de autoridade”, levanta falsa testemunha contra o seu próximo, simplesmente para defender seus interesses pessoais, agindo com autoritarismo e egocentrismo.

 “A falsa testemunha não fica impune, e o que profere mentiras não escapa, perece” (Pv 19:5,9). O nono mandamento é: “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” (Ex 20:16). Os pecados proibidos no nono mandamento são: tudo quanto prejudica a verdade e a boa reputação de nosso próximo, assim como a nossa, especialmente em julgamento público (Catecismo Maior de Westminster 145; Lc 3:14, Lv 19:15).

3) HIPOCRISIA RELIGIOSA: Voltando ao sermão do monte vemos que Jesus também advertiu quanto ao perigo da hipocrisia (Mateus 6:1-2,5-6,16-18) em relação ao pecado de usar a religião para esconder nossas transgressões. “O Hipócrita é alguém que usa a religião deliberadamente para esconder seus pecados e promover o benefício próprio, é um ator que usa máscaras” (Wiersbe). Nestes versículos de Mateus 6 citados acima, encontraremos a palavra “secreto”, ou seja, aquilo que fazemos sem que ninguém esteja vendo tem o reconhecimento de Deus, mas aquilo que fazemos com a intenção de aparecer diante dos homens não tem valor algum para Deus.

4) DO AMOR AO PRÓXIMO: Talvez este seja o principal “problema” do homem no seu convívio familiar, trabalho, escola, igreja e etc.

 “Então, vi que todo trabalho e toda destreza em obras provêm da inveja do homem contra o seu próximo” (Ec 4:4).

Salomão quando caminhava ao mercado de trabalho da época, observou diversos profissionais trabalhando. Salomão encontrou com um tipo de homem diligente, ótimo trabalhador, um homem que possuía virtudes que ele mesmo exaltava. “As habilidades e a competência mostram apenas os que as mãos fazem, mas não mostram o coração”. Foi aí que Salomão se decepcionou, o objetivo dessas pessoas se aperfeiçoarem e se mostrarem ótimas profissionais eram apenas para competir com os outros e até mesmo ganhar mais dinheiro. O propósito destas pessoas não era visar o bem estar dos outros e produzir coisas úteis que viessem ajudar pessoas, mas era para se manterem na frente da competição, ou seja, motivados pela inveja elas queriam apenas ser mais do que os outros.

"No amor não há medo; pelo contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor. Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguém afirmar: "Eu amo a Deus", mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão". (1 João 4:18-21)

Quando amamos o nosso próximo com o perfeito amor que Cristo nos ensinou, (porque ele nos amou primeiro), expulsamos todo ódio, medo, inveja, porque nosso desejo agora é servir ao próximo para que ele, além de ter oportunidade que não tivemos, tenha mais oportunidades de aprender e crescer no conhecimento da verdade, e que esteja apto para ensinar e servir a Cristo como verdadeiro filho se tornando um grande pregador. Se tornando melhor do que nós! “Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR” (Lv 19:18, Mc 12:31).

“A verdadeira grandeza do discípulo não está no cargo que ele exerce; a verdadeira grandeza do discípulo não está na visibilidade que ele tem; a verdadeira grandeza do discípulo está na sua humildade” (Leandro Lima)

APLICAÇÕES:
1)Aja sempre segundo a vontade de Deus, jamais  aja segundo seus interesses pessoais, pois o Senhor se opõe a qualquer tipo de vingança pessoal.
2) Testemunhe somente a verdade, concentre-se nos mandamentos do Senhor, pois se fizer o contrário, com certeza não ficará impune.
3) Não tente aplicar justiça perante os homens para obter reconhecimento e glória, mas, aguarde naquele que julga todas as coisas com justiça (1 Pe 2:23) fazendo somente a sua vontade, sem intenção de aparecer diante dos homens;
4) e por fim, ame seu irmão com o perfeito amor de Cristo, desejando-lhe o melhor. Deixe de lado a inveja e a competição, seja benção na vida do teu próximo servindo com o desejo de vê-lo crescer e não regredir. Que possamos glorificar ao nosso Deus através da vida que ele nos concedeu em Cristo Jesus! Amém.

segunda-feira, 10 de março de 2014

A hora de arrepender-se é agora!



O arrependimento é um dos temas mais importantes da Bíblia! E como vimos nos estudos anteriores, esta mensagem tem sido esquecida. No evangelho de Lucas 13:1-5 vemos os judeus questionando Jesus sobre duas tragédias ocorridas na região: a primeira era sobre morte de alguns galileus que foram executados por Pôncio Pilatos e a segunda refere-se a dezoito pessoas que foram mortas devido ao desabamento da torre de Siloé. A pergunta é: “aquelas pessoas eram mais pecadoras do que as outras?”, Jesus disse que não, e ainda acrescentou, que se eles não se arrependessem todos igualmente iriam perecer.
Ninguém está isento de pecado (1 Jo 1:10) e é mais fácil falarmos sobre o pecado do outro do que encarar os próprios pecados. Por isso é preciso estar preparado!
O COMÉRCIO DO PERDÃO: Na idade média precisamente no século VI houve um período muito conhecido como o “comércio do perdão”. Alberto de Brandenburgo promoveu uma venda especial de indulgências, para financiar boa parte da construção da Catedral de São Pedro, em Roma. O Papa escrevia um “Perdão” que era entregue as pessoas que colocavam seus nomes ali, mediante pagamento, e recebiam o perdão. A mensagem do arrependimento foi esquecida neste período devido a Igreja Católica Romana ter criado coisas como confissão auricular, onde as pessoas confessavam ao padre seus pecados e em troca elas deveriam fazer penitencias. Outro ensinamento que a igreja aplicava na idade média foi a “Extrema Unção” na morte, na hora da morte de uma pessoa ela teria o direito da “extrema unção” e um ministro sacerdotal teria o poder de perdoar seus pecados para que ela não fosse para o inferno, e sim, para o purgatório, onde ela teria em seguida a oportunidade de subir ao céu. Infelizmente estes ensinamentos diminuem a necessidade do arrependimento agora no presente, pois dá-se uma idéia de garantia e que na hora da morte esta oportunidade será concedida por um homem. Em reação a estes ensinamentos é que surgiu Martinho Lutero contra esse comércio do perdão com suas Noventa e Cinco Teses. Hoje muitas igrejas de denominações “evangélicas” estão agindo de forma semelhante, pois prometem benefícios pessoais, prosperidade e felicidade condicionada à entrega de contribuições, dando-se a entender que as bênçãos serão proporcionais a generosidade do ofertante.
SEM ARREPENDIMENTO NÃO HÁ COMUNHÃO: Deus, quando criou o homem estabeleceu uma ligação especial com ele, onde existia uma comunhão amorosa, exercida no andar com Deus diariamente, conversando com intimidade e expressando amor, honra, devoção e louvor. Essa comunhão foi quebrada com a queda do homem, devido o homem não ter honrado a Deus em não comer de uma única árvore (árvore do conhecimento do bem e do mal – Gn 2.9,16-17), esse vínculo de amor foi cortado. Porém Deus não deixou o homem desamparado, ali mesmo ele anunciou o que chamamos de “Protoevangelho” a mensagem de um pacto gracioso que iria trazer a sua criação à salvação usando de sua graça para com o homem caído. Na plenitude do tempo Deus enviou seu filho para nos resgatar para que pudéssemos receber a adoção de filhos (Gálatas 4:4-5). Um certo teólogo de outra época disse: "Todos nós nascemos de costas para Deus. O arrependimento é uma mudança de trajetória. É uma volta de cento e oitenta graus." Pecado é afastar-se de Deus. Como alguém disse, é aversão a Deus e conversão para o mundo; enquanto que o verdadeiro arrependimento significa conversão a Deus e aversão ao mundo (D.L. Woody).
Deus procura frutos, a parábola da figueira estéril (Lc 13:6-9) nos ensina que existem muitas vidas que estão ocupando a terra inutilmente, em algum momento ela poderá ser cortada. A hora de arrepender-se é agora, e Deus não aceitará substitutos.
“Estou só ocupando espaço neste mundo ou produzindo frutos para a glória de Deus?” (Wiersbe).

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Prestar atenção é uma habilidade difícil para todas as crianças. Dar nossa atenção corretamente é uma luta normal. Embora seja uma luta co...