domingo, 10 de agosto de 2014

O Terceiro Mandamento




“Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão, porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Ex 20:7)

Olá querido leitor, este mês teremos o privilégio de aprender algo muito importante, principalmente para vida de um cristão, que é a santificação do nome do Senhor.  A finalidade do terceiro mandamento é mostrar que o Senhor quer que a majestade do seu nome seja santa e sagrada para nós, que o seu nome não seja profanado por irreverência ou por desprezo. Como podemos santificar o nome do Senhor? O primeiro pedido na oração do pai nosso é: “Santificado seja o teu nome” (Mt 6:9). A nossa língua deve falar em harmonia com sua excelência e para que seu nome seja exaltado. Sem abusar temerariamente da sua santa Palavra, não alterando a verdade para atender ou servir a nossa avareza ou ambição. A dignidade do seu nome está em sua Palavra, por isso devemos honrá-lo em alta estima. Não falando mal das suas obras, mas reconhecendo que tudo o que provém do Senhor, devemos dar louvor pela sua sabedoria, justiça e poder. É assim que se santifica o nome do Senhor.
As pessoas blasfemam o nome de Deus quando o usam numa linguagem vulgar, quando fazem uso do seu nome para o mau, como para servir à feitiçaria, à necromancia, a conjurações mágicas ilícitas e quando fazem um juramento ou promessa e não cumprem seu compromisso. O juramento é o abuso mais comum ao nome de Deus entre as pessoas. Mas, o que é juramento? Juramento é um atestado dado por Deus para confirmar a veracidade da nossa palavra (CALVINO, As Institutas, I, p. 186, 2006). O juramento é autorizado pela palavra de Deus tanto na Antiga Aliança quanto na Nova Aliança, porém, somente em assuntos graves e importantes. Mesmo que seja um juramento verdadeiro, se for por um motivo supérfluo, quando mencionamos o nome do Senhor, estamos rebaixando sua honra, pois estamos tomando o nome de Deus em vão. A pessoa que vive um testemunho falso cheia de pecados ocultos, e mesmo assim com sua boca professa o nome do Senhor ela está profanando seu nome. Foi isso que Josué querendo constranger Acã a confessar a verdade, disse-lhe: “Filho meu, dá glória ao Senhor” (Js 7:19). Naquela época os homens temiam blasfemar o nome do Senhor, pois eram punidos de morte por apedrejamento (Lv 24:16) e Acã havia escondido coisas condenadas pelo Senhor. Deus sofre grave desonra quando perjuramos em seu nome, pois estaremos difamando e fazendo-o mentiroso.
Aquele que jura por outros nomes (Ex 23:13) também está profanando o nome do Senhor, que é o caso de homens que tomam nomes de santos, jurando por “São Tiago” ou por “Santo Antônio”. Jesus ensina que não devemos jurar por nenhum outro nome que não seja o nome de Deus e da maneira como a lei permite, com temor e reverência (Mt 5:33-37; Hb 6:13-17; 2Co 1:23, Dt 6:13, Dt 10:20; Ex 22:11, Confissão de Fé de Westminster 22:1, 22:2, 22:3). Os judeus temiam profanar o nome do Senhor porque isto lhes custaria a vida (Lv 24:16, Lv 19:12). Foi por esta mesma razão que Jesus quase foi apedrejado por eles quando disse: Antes que Abraão existisse, EU SOU” (Yahweh), para referir-se a si mesmo, o que eles consideraram uma blasfêmia (Jo 8:58).
Conclusão: Nós podemos professar muito amor com a nossa boca e com nossos lábios honrar a Deus com belas palavras de adoração, porém, nosso coração pode estar longe do Senhor (Ez 33:32; Is 29:13). Para santificar o nome de Deus é necessário antes santificar a Cristo, como SENHOR, em nosso coração (I Pe 3:15). Somente ele conhece nossos corações, então reflita antes de falar no nome do Senhor, não aja precipitadamente (Pv 19:2), mas comece hoje a produzir bons frutos (Is 5:4) e que sejam para glorificar e santificar o nome do Senhor Jesus através de um comportamento adequado confirmando a fé que você professa.

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